Quando chegamos a casa de alguém temos o costume entrar perguntando, tem alguém em casa?
Na verdade isso não acontece em grandes cidades, me refiro a minha cidade natal, na época de minha infância onde as casas permaneciam abertas, mesmo que não estivesse ninguém lá, sem o mínimo perigo de ser roubada.
Por questões de horários aqui em casa não passamos muito tempo juntos, e geralmente não nos encontramos, eu estou estudando, meu avô lendo textos evangélicos, meu tio trabalhando, e coisa e tal.
Antes quando chegava em casa destrancava a porta perguntando, tem alguém em casa? as vezes obtinha resposta, outras não.
Hoje construímos um sistema simples e praticamente infalível, a não ser quando um de nós pega uma peça no outro ou esquece do sistema, que chamaria de controle .
O sistema de controle constitui num simples chaveiro Porta-Chaves, de quatro pinos, sendo os dois da direita meu e os dois da esquerda do meu avô. Cada um tem sua chave, e o chaveiro Porta-Chaves fica próximo a porta. Quando meu avô não está, mas eu estou (como na imagem) o quadro pende para a direita; Quando ocorre ele que não está pende para a esquerda; Quando ambos está pende levemente para a direita, pois minha chave é mais pesada; Quando não há ninguém ele se mantem reto.
Assim a frase "tem alguém em casa?" deixa de ser necessário, pois basta olhar a chaveiro, o sistema seria muito mais eficiente se escrevêssemos no espaço em branco onde fomos, mas não o fazemos por falta de caneta própria para isso.
O lado negativo do sistema é a falta de humanismo, pois perde a necessidade da relações sociais e o diálogo, por mais simples que pareça como "tem alguém em casa?" "tem sim".
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