quinta-feira, 24 de junho de 2010

A ópera do malandro- Paulínia




Ontem a noite fui assistir o espetáculo “a ópera do malandro”. Durante a peça pensava em escrever sobre, mas decidi que eles não mereciam tanto. Porém quando personagem , depois que fechou se as cortinas, apareceu junto à platéia e disse com suas palavras ensaiadas que nós tínhamos saído de casa para assistir aquela porcaria e que queria outro final, que valesse a pena nossa presença, decidi escrever.
Sei como é difícil a critica, mas me vejo no direito de avaliar a apresentação como platéia.
Começo então colocando que o texto de Chico Buarque de Hollanda poderia muito bem ser adaptado para os dias de hoje. Pela linguagem terrível, a classificação etária deveria ser muito mais do que 14 anos, pois até eu de 17 me incomodei com os palavrões.
A peça satirizando o novo período de modernização que o BraZil passava poderia ter sido melhor trabalhado. Cansativo e qualquer coisa, até os seguranças da defesa civil tiravam a concentração. Entretanto conseguiram arrancar alguns sorrisos de mim, mesmo achando que há outas formas de fazer comédia sem ter tantos palavrões e de forma menos grosseira.
Mesmo com os pequenos deslises dos atores, mas que fizeram diferença, estavam de parabéns pela primeira vez.
Em alguns momentos dava vontade de levantar e aplaudi los interrompendo a encenação. Foram muito bem se levarmos em consideração a coragem que tiveram em apresentar na frente de tantas pessoas.
As músicas compensaram os erres dos atores, que nos apresentou várias surpresas, tanto boas quanto o oposto.
Tenho que confessar que num certo momento conseguiram encher meus olhos de lágrimas.
Com o segundo e surpreendente final, a platéia aos poucos foram levantando e os aplaudiram por mais de 5 minutos de pé. O espetáculo portanto valeu o valor da ingresso.
Se vc não concorda deixe um comentário.

Um comentário:

  1. A arte do teatro é realmente espetacular, pq nos retira da inércia e nos leva ao questionamento, ela revira nossas entranhas, e esse é seu maior mister. Portanto eu amo o teatro e mais ainda as loucuras da vida imitando a arte e a arte a traduzindo de maneira um tanto grotesca outras tantas misteriosas. Muitas vezes estamos na ópera do malandro sendo jogadores de um novo rumo, com novas expectativas, e nem sempre recebemos os palausos isto é viver!

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