Sempre gostei de animais. Já tive vários : Codorna, cão, porquinho-da-índia, hamster , chinchila, cachorro e até sapo.
Minhas aventuras com animais é mais surpreendentes até do que o livro “saga animal”. Já criei, escondido de minha mãe, com ajuda da minha irmã, dois cães boxer. De dia, para ela não ver os animais, os escondíamos dentro do guarda- roupa. Fazíamos plantão para cuidar-los sem que minha mãe percebesse que tínhamos animais em casa. Era uma loucura de noite quando eles acordavam chorando, acordávamos junto e fazíamos eles dormirem para não acordar ninguém. Eu, hoje, acredito que minha mãe sabia, mas por ver nosso esforço, deixávamos criar os cachorros.
Quando tive de operar, queria um animal de estimação , com o pretexto de me animar. Minha mãe ficou sem escolha e deixou meu tio me dar peixinhos dourados. Era fascinante vê-los. Depois da cirurgia nos primeiros dias não conseguia beber água, então eu pegava o aquário e sentava na sua frente por horas vendo o nado sincronizado dos peixinhos dourados. Até que no segundo dia, de tanto ver os peixes tentei tomar água.
Os 5 peixinhos dourados ficaram comigo bastante tempo. Uma moça que cuidava de mim, gostava de puxar o rabo dos coitados em sentido contrario ao que eles estavam nadando. Até que um dia o rabo de um se desprendeu, e em pouco tempo nasceu outro no lugar, só que era branco desta vez. Não consigo lembrar que fim levou os animaizinhos.
Quando fui participar do Projeto Museu de Arte Jovem –Maj-, no começo estava sem inspiração, até que tive a idéia de pintar , meus amáveis PEIXINHOS DOURADOS. E foi a partir deste quadro que comecei a tentar melhorar os outros.
Para as mães que querem dar um animalzinho de presente para o filho, aconselho que escolha os peixinhos dourados. E Para as crianças aconselho que queiram peixinhos dourados.